(Systeme Electronique Couleur Avec Memoire) padrão desenvolvido na França no final dos anos 60, assemelha-se em alguns aspectos ao PAL. A maioria dos países que o adotam utiliza 50 ciclos/seg em sua corrente elétrica, resultando em imagens exibidas a 25 quadros/seg. - a Colômbia e a Jamaica são os dois únicos que possuem o sistema em 60 ciclos - 30 quadros/seg.

As diferenças entre o padrão PAL e SECAM são tão pequenas que a conversão entre os mesmos pode ser feita por um simples decodificador e a maioria dos receptores PAL é capaz de exibir imagens (em preto e branco) transmitidas em SECAM. Alguns video cassetes no formato SECAM chegam a traduzir o sinal SECAM para PAL, gravá-lo desta forma e re-traduzí-lo para SECAM na reprodução. É impossível sincronizar dois sinais SECAM a fim de mixá-los, devido a suas características. Para contornar este problema, a maioria dos estúdios em emissoras costumam gerar os programas em PAL, editá-los deste modo e só então convertê-los para SECAM no momento da transmissão. A quantidade de linhas no sistema SECAM é sempre 625.

Os sistemas SECAM que utilizam 25 quadros/seg sofrem com a redução na cadência de mudança das imagens: isto faz com que as mesmas sejam um pouco mais 'visíveis' do que no padrão NTSC - a imagem 'pisca' mais. Também em relação ao NTSC são desvantagens: menor resolução e brilho excessivo em desenhos compostos por linhas muito próximas entre sí (moiré paterns) mais frequente. Por outro lado a saturação de cores é bem mais estável do que no padrão NTSC.

O padrão SECAM não é exatamente idêntico nos diversos países onde é adotado: ligeiras variações em suas características básicas diferenciam um padrão de outro e para identificá-los são adotados sufixos conforme o subtipo de SECAM: SECAM-B, SECAM-G, SECAM-H, SECAM-D, SECAM-K, SECAMK1 e SECAM-L.

Alguns países que utilizam SECAM: Afeganistão, Arábia Saudita, Bulgária, Burundi, Chad, Colômbia, Coréia (Norte), Egito, Estônia, França, Gabão, Guadalupe, Guiana Francesa, Grécia, Hungria, Irã, Iraque, Jamaica, Líbano, Líbia, Luxenburgo,Madagascar, Mali, Marrocos, Martinica, Mauritânia, Mônaco, Mongólia, Nigéria, Polônia, Polinésia, Ruanda, Rússia, Senegal, Síria, Tahiti, Tunísia, Zaire.

(Obs. em alguns poucos países há mais de um padrão em uso, geralmente um oficial e outro introduzido por novos serviços de TV a cabo ou utilizado para recepção de sinal proveniente de países vizinhos, em locais próximos às fronteiras. Ainda em outros países existe diferença de padrão quando a transmissão / recepção é feita em VHF ou UHF; no Brasil em ambos sistemas o padrão é o mesmo, PAL-M).

O sinal de um sistema geralmente não é compatível com outro: dependendo do sistema, uma fita gravada em PAL por exemplo pode não apresentar imagem alguma em um VCR do sistema SECAM por exemplo, ou mostrar imagens em preto e branco.