(Phase Alternate Lines) padrão criado na Alemanha no final dos anos 60, para eliminar vários problemas existentes no padrão NTSC referentes à reprodução de cor, invertendo-se a fase do sinal de cor para linhas alternadas na tela. A reprodução de cores resultou mais precisa do que no padrão NTSC e o sistema foi adotado em vários países do mundo, exceto os já comprometidos com investimentos no sistema NTSC.

Neste países a corrente elétrica alternada era gerada em 50 ciclos/seg (ao invés de 60, como nos EUA), por isso a frequência de mudança de campos foi especificada como 50 e não 60, sendo as imagens transmitidas a 25 quadros/seg ao invés de 30/qps (frame rate). Esta redução na cadência de mudança das imagens faz com que as mudanças sejam um pouco mais 'visíveis' do que no padrão NTSC - a imagem 'pisca' mais.

Há um único país onde este problema não ocorre, o Brasil, porque a corrente utilizada é de 60 ciclos/seg - e portanto as imagens são transmitidas com frequência de 30 quadros/seg.

Nos sistemas PAL de 50 ciclos, para compensar a perda na qualidade visual ao mostrar-se 25 quadros/seg a quantidade de linhas na tela foi ampliada: estes sistemas mostram 625 linhas ao invés das 525 do sistema NTSC - a imagem aparenta-se mais nítida e definida. Há outros fatores também no sinal PAL que o tornam superior ao NTSC: maior contraste obtido nas imagens (a parte do sinal que controla esta característica é mais abrangente) e maior detalhamento geral, por sobrar mais espaço de banda para a luminância uma vez que o sinal de cor ocupa menos espaço por utilizar frequência maior do que no NTSC.

A alternância de fase no sinal de cor exige mais campos para completar-se o ciclo completo de cor, limitando ligeiramente a precisão dos equipamentos de edição neste sistema em relação ao NTSC. Também em relação ao NTSC os sistemas PAL de 625 linhas ficam mais sujeitos a interferências em transmissões de um equipamento a outro, devido a requerer maior banda. Outro problema frequente é a saturação das cores, muitas vezes fugindo do original. Na mesma época em que o padrão PAL era desenvolvido, também era criado o padrão SECAM.

O padrão PAL não é exatamente idêntico nos diversos países onde é adotado: ligeiras variações em suas características básicas diferenciam um padrão de outro e para identificá-los são adotados sufixos conforme o subtipo de PAL: PAL-M, PAL-N, PAL-D, PAL-I, PAL-B, PAL-G e PAL-H.

Destes, PAL-D, PAL-I, PAL-B, PAL-G e PAL-H são todos todos essencialmente o mesmo PAL, com as mesmas especificações (resolução vertical de 625 linhas, frame rate de 50qps, etc..); o que os diferencia é o modo como o sinal é modulado para ser transmitido para as residências. Desta forma, televisores de países que utilizam esses padrôes devem estar preparados para receberem um (ou mais de um, como é comum em televisores do continente europeu) desses tipos de sinais para poderem exibir as imagens. Os sinais de vídeo desses padrões são gravados de forma idêntica em uma fita / disco (diz-se abreviadamente que o conteúdo está gravado em PAL). Assim, não necessitam conversão de um padrão para outro (não existem aparelhos conversores de padrão PAL-G para PAL-H por exemplo). No entanto, é necessária a conversão para os padrões PAL onde as características de resolução vertical e frame rate sejam diferentes, como o PAL-N e o PAL-M.  Desta forma, pode-se dividir os padrões PAL em 3 tipos (PAL / PAL-N / PAL-M), sendo que no caso do PAL, existem subdivisões utilizadas somente para broadcast (transmissão). Um VCR ao gravar um sinal recebido da TV aberta em PAL-B gravará conteúdo idêntico a outro fazendo o mesmo a partir de um sinal PAL-G: ambos serão gravados em PAL. Já um VCR gravando sinal PAL-N e um gravando sinal PAL-M gravarão sinais diferentes, PAL-N e PAL-M respectivamente.

Alguns países que utilizam PAL: Açores, Afeganistão, África do Sul, Albânia, Alemanha, Algéria, Angola, Argentina, Austrália, Áustria, Bangladesh, Bélgica, Botswana, Camarões, China, Dinamarca, Emirados Árabes, Espanha, Etiópia, Finlândia, Gâmbia, Gibraltar, Grécia, Hong Kong, Ilhas Canárias, Índia, Indonésia, Irlanda, Itália, Iugoslávia, Jordânia, Israel, Kuwait, Libéria, Luxenburgo, Madeira, Malásia, Malta, Namíbia, Nepal, Nova Zelândia, Paquistão, Paraguai, Portugal, Reino Unido, República Tcheca, Romênia, Serra Leoa, Singapura, Somália, Sudão, Suécia, Suíça , Tailândia, Tanzânia, Turquia, Uganda, Uruguai, Vietnam, Yemen, Zâmbia, Zimbabwe.

(Obs. em alguns poucos países há mais de um padrão em uso, geralmente um oficial e outro introduzido por novos serviços de TV a cabo ou utilizado para recepção de sinal proveniente de países vizinhos, em locais próximos às fronteiras. Ainda em outros países existe diferença de padrão quando a transmissão / recepção é feita em VHF ou UHF; no Brasil em ambos sistemas o padrão é o mesmo, PAL-M).

O sinal de um sistema geralmente não é compatível com outro: dependendo do sistema, uma fita gravada em PAL por exemplo pode não apresentar imagem alguma em um VCR do sistema SECAM por exemplo, ou mostrar imagens em preto e branco.