ao invés de possuir três pernas, como o tripé, o monopé possui somente uma, consistindo basicamente em uma haste semelhante a uma das 3 existentes no tripé, com uma cabeça na parte superior, onde a câmera é afixada. Quando a câmera pode ser segura com as mãos, evitando movimentos laterais, o monopé confere grande auxílio à sua estabilidade, pois um dos movimentos involuntários mais comuns com o equipamento é o sobe-desce decorrente de seu peso sustentado pelas mãos. O monopé transfere assim, o peso da câmera das mãos / ombro para o solo. Adicionalmente, ganha-se uma maior facilidade de se operar os botões e controles durante a gravação.

Sua vantagem destaca-se em gravações prolongadas, principalmente com o uso do zoom, aliviando o cansaço no suporte ao equipamento. Mas a principal vantagem do monopé é sua mobilidade: é bem mais fácil deslocá-lo de um ponto a outro do que o tripé e bem mais fácil carregá-lo quando não em uso. Sua desvantagem é não permitir que se deixe a câmera isolada sem o apoio das mãos e não permitir a execução de movimentos panorâmicos (pan) descrevendo uma trajetória perfeitamente retilínea como é possível com o uso do tripé. Além disso, movimentos verticais (tilt) são quase impossíveis: a maioria dos monopés não possui a estrutura de movimentação (cabeça) encontrada nos tripés, consistindo basicamente de um parafuso em sua extremidade através do qual a câmera é fixada ao mesmo. Em alguns modelos a haste pode ser encolhida, como nos tripés, facilitando o transporte, e ajustada no comprimento desejado, facilitando a obtenção da altura ideal para efetuar a gravação.