em uma escala gradativa de tonalidades variando do preto absoluto ao branco absoluto, podemos definir quantos segmentos perceptíveis como distintos pelo olho humano ela terá:

as séries acima possuem diferentes conjuntos de variações de intensidade, alguns mais, outros menos. Quanto mais "degraus" entre o preto e o branco absolutos, maior é a latitude da imagem, quanto menos "degraus", menor é sua latitude. Se continuarmos a segmentar mais as séries acima, estabelecendo intervalos ("degraus") cada vez menores, a partir de determinado ponto não conseguiremos mais distinguir a diferença de luminosidade entre um determinado degrau e seu vizinho. No entanto, através de equipamentos especiais é possível determinar que o nível de luminosidade é diferente entre um e outro. Determinados sistemas de imagem podem gerar mais "degraus" desse tipo (invisíveis ao olho humano), outros menos. Ao conjunto total de todos os "degraus", visíveis e invisíveis, dá-se o nome de dynamic range, termo empregado também em outras aplicações, como por exemplo o som. Na captura de imagens, dynamic range é portanto o conjunto de todas as variações de intensidade luminosa que determinado meio de registro visual pode captar.

Considera-se que normalmente o olho humano seja capaz de distinguir variações de intensidade luminosa em base em uma escala que vai de 0 a 100, do preto absoluto ao branco absoluto. O olho seria portanto capaz de distinguir variações iguais ou superiores a 1% entre um e outro degrau dessa escala. Variações de intensidade menores do que isso não seriam percebidas pelo olho. A escala perceptível é a latitude de determinado meio de reprodução de imagem.

Tradicionalmente a película fotográfica / cinematográfica possui maior latitude do que o vídeo de modo geral. Essa maior latitude é um dos principais elementos, em meio a outros, como profundidade de campo (empregada no foco seletivo, etc...) que determinam o chamado film look de um determinado trabalho.