são lâmpadas incandescentes do tipo tungstênio (também conhecidas como tungstênio halógenas, quartzo ou quartzo halógenas), onde o filamento é montado dentro de uma ampola de vidro do tipo quartzo, preenchida com gás do tipo halógeno (Iodo ou Bromo) em seu interior. O gás reage com o tungstênio que evapora do filamento, gerando moléculas de Iodo-Tungstênio / Bromo-Tungstênio. Essas moléculas possuem alta afinidade pelo filamento de Tungstênio, reagindo com o mesmo. O Tungstênio da molécula separa-se e deposita-se novamente no filamento, liberando o Iodo / Bromo para a atmosfera no interior da ampola. Com isso o tempo de vida útil da lâmpada é prolongado e sua eficiência na geração de luz aumentada. Lâmpadas halógenas são 25 a 30% mais brilhantes do que incandescentes comuns.

Este processo de reciclagem exige altas temperaturas, motivo pelo qual suas ampolas são pequenas - ao contrário da ampola de uma lâmpada incandescente comum. É mais fácil manter essas temperaturas em espaços reduzidos, como o dessas ampolas.

Por outro lado, como não há deposição de tungstênio nas paredes internas da ampola (causada pela condensação do vapor de tungstênio, como ocorre nas lâmpadas incandescentes comuns), não ocorre o escurecimento do bulbo com o tempo de uso: sua potência luminosa não diminui.

O pequeno tamanho da ampola permite a geração de luz com um facho altamente focado. São muito utilizadas em videoprodução, notadamente as lâmpadas cuja ampola tem o formato de um tubo cilíndrico, montadas em refletores retangulares. São também conhecidas como lâmpada de estúdio Photoflood tipo B. Sua temperatura de cor é ligeiramente maior que a das lâmpadas incandescentes comuns, em torno de 3.200K. Assim como as incandescentes comuns, possuem IRC = 99.

Foram criadas em 1958 pela GE para uso nas luzes de navegação do Boeing 707.