softwares de edição de vídeo geralmente incluem um módulo agregado para geração de textos, através do qual inúmeros tipos e formatos de títulos podem ser criados. Na edição linear - com menos possibilidades - é possível gerar títulos com tituladores. No entanto existe uma outra possibilidade, quase nunca explorada, que pode tornar um título criativo e diferenciado. Trata-se da opção de compô-lo na câmera, antes da fase de edição. Além da gravação de placas e de títulos impressos em papel, tem-se a opção de montá-los através do uso dos mais diferentes tipos de materiais. Alguns exemplos, nos quais transições existentes na própria câmera, como dissolve, podem ser utilizadas:

Escrever com guache em papel cartão; escrever com pincel atômico; usar giz em uma lousa; usar blocos de madeira/plástico de jogos infantis com letras; idem utilizando a função time-lapse (algumas câmeras não possuem) que grava alguns segundos e pára automaticamente (momento em que uma nova letra é acrescentada); usar pedaços de palitos de fósforo; idem opção time-lapse; colocar um vidro grande na frente da câmera e pedir para alguém escrever com tinta spray com a câmera ligada (posteriormente na edição inverter a imagem horizontalmente para a escrita tornar-se legível); riscar na areia da praia; ir jogando cartões com as inscrições uns sobre outros, em cima de uma mesa; ir virando as páginas de um livro real (existe o efeito virtual em software); big-close em uma máquina de escrever; ir desvirando as peças de um dominó, com time lapse, onde do outro lado aparecem as letras; usar batom em um espelho ou vidro; mostrar letreiros 'escondidos', como plaquinhas em um sanduíche; close de mãos abrindo um convite; gravar os títulos aparecendo em uma tela de monitor de microcomputador; idem na tela da TV; usar tinta à óleo sobre tela; usar tiras plásticas escritas por rotuladores; usar bordado em tecido; carrinho de brinquedo caminhando sobre mapa para indicar determinado percurso (com time lapse); enfim, as possibilidades são inúmeras.