lâmpadas nunca devem ter sua superfície tocada diretamente com as mãos: segurá-las sempre pela base. A pele, por mais aparentemente limpa que esteja, sempre apresenta diversos tipos de óleos e graxas, em quantidades maiores ou menores, que podem fixar-se à superfície de vidro do bulbo das lâmpadas. A capacidade de transmissão de luz da lâmpada no ponto onde a sujeira está cai: uma parcela dessa luz fica retida na mancha. Embora aparentemente pequena, é suficiente para acarretar um maior aquecimento do vidro do bulbo nesse ponto. Esse aquecimento, maior do que o projetado para a lâmpada, acaba, com o tempo, enfraquecendo o material do vidro, deixando-o mais propício à fraturas e quebras.

A situação pode ainda ser agravada, pois a graxa retém poeira do ar, na forma de grãos microscópicos, concorrendo também para uma maior retenção de luz no local. Estas recomendações valem para todo tipo de lâmpada, mas especialmente par as utilizadas em refletores, mais potentes e mais suscetíveis portanto ao acúmulo anormal de calor sobre eventuais manchas de óleo e graxa. Assim, se o bulbo da lâmpada for acidentalmente tocado com as mãos, deve ser limpo com um pano embebido em solvente do tipo álcool ou removedor (Varsol), para remover os óleos e graxas ali porventura existentes. Esta operação deve sempre ser realizada com a lâmpada fria, para evitar o choque térmico do líquido com o vidro, também motivo de enfraquecimento e quebra.