Entre as muitas discussões técnicas e estéticas sobre cinema, uma delas refere-se ao local onde o filme vai ser visto, mais especificamente, ao tamanho da tela. Essa discussão surgiu com o advento da TV e sua tela originalmente quase "quadrada" (4:3 na proporção) quando filmes que usavam proporção de quadro bem mais largo passaram a ser exibidos na tela eletrônica. E ganhou intensidade quando os filmes começaram a sair das transmissões de TVs e irem para as casas de seu público, com as fitas cassete da época e o discutido "pan-scan", que eliminava pedaços à esquerda e/ou direita da imagem original para que coubesse no quadro 4:3 do televisor. Pois nos últimos anos essa tela eletrônica encolheu muito mais: ainda que agora com capacidade de exibir o tamanho de quadro original dos filmes, trouxe a novidade da experiência individual do expectador. Mas esse tamanho reduzido conseguiria mostrar o potencial das tomadas panorâmicas e seus detalhes e muito mais informações nelas colocadas pelos aclamados diretores de fotografia? Estariam os produtores de hoje alterando a estética de seus filmes, abandonando a estetica da telona em favor da imagem em celulares e tablets? É o que discute o historiador e professor Randall Stross... saiba mais em O tamanho da imagem dos filmes - de volta ao Kinetoscópio.